O tempo que ando procurando foge de mim. É uma isca que puxam toda a vez que chego perto.
Está meio empoeirado. A culpa não é minha, eu até tento pegá-lo. Não posso tirar o pó se não o tenho.
Mas não é sempre assim. Ás vezes, à noite, ele vem. Paira na minha frente, enquanto só meus olhos estão do lado de fora do cobertor. Porém, já é tarde. O pózinho do sono já está caindo. E começa tudo outra vez.
Que coisa linda!
ResponderExcluirNossa parabéns! O tempo é bem assim mesmo, incontrolável! Quando precisamos dele, ele nos falta. Quando não precisamos mais ele chega.
Colocou isto de forma muito sutil! Encantadora!
Um beijo ;*
Juliana . Oliveira
http://www.trocandoconceitos.blogspot.com/